sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Vida Avenida






Em qualquer dia que não seja hoje
Em qualquer noite que não seja dia
A vida corre como avenida
E em duas pistas é dividida
Uma é a pista de volta
Aquela pista perdida
A outra é a pista de ida
Que por sua vez é muito mais comprida...


Os buracos passados
Que não me pararam
Me mostra o caminho
Que eu devo seguir
Sem retrovisor
Cade meu farol?
Em outros buracos
Eu teimo em cair


Mas num carro antigo
Até mesmo fodido
Encontro abrigo
E uma direção
A vida avenida
O caminho secreto
Me leva à metrópole
Da perfeição






2 comentários:

garfo sem dentes disse...

às vezes é estranho ter que escolher um caminho....
a confusão que parece não ter sido criada por nós aumenta quando a escolha jpa foi feita,
os buracos a gente pula e segue em frente,
o que não derruba acaba impulsionando...


gostei do post,
e do blog

um grande abraço do
Felipe Godoy

sblogonoff café disse...

Isso é seu?!!
Cada vez mais surpresa!!

Sabe,
minha vida é avenida,
cheia de mendigos pedindo esmola
e lojas com produtos em promoção
È o calor do pastel com caldo de cana
É a hora do rush
É o happy hour
fim do happy end
E a pavimentação fragmentada
é o risco de atravessar fora da faixa branca
E uma canção triste e desafinada
TOcada por um macaco de realejo