quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Sob Controle




Under Control

I don't wanna waste your time,
I don't wanna waste your time.
I just wanna say -
I've got to say,
We worked hard, darling
We don't have no control
We're under control

I don't wanna do it your way,
I don't wanna do it your way.
I don't wanna give it to you, your way,
I don't wanna to know...

I don't wanna change your mind,
I don't wanna change the world.
I just wanna watch you go by.
I just wanna watch you go by.
We were young, darling
We don't have no control
We're out of control

I don't wanna do it your way,
I don't wanna do it your way.
I don't wanna give it to you, your way,
I don't wanna to know...

I don't wanna change your mind,
I don't wanna waste your time.
I just wanna know you're alright.
I've got know you're alright;
You are young, darling
For now, but not for long
Under control.




terça-feira, 30 de novembro de 2010

De janeiro a janeiro




"Sentamos em meio a aqueles escombros e então, simplesmente, cantamos a mesma canção"

A raposa já nos ensinou. O essencial é invisível aos olhos. O amor verdadeiro está nas coisas simples e a felicidade também. Além de sermos responsáveis por aquilo que cativamos, somos responsáveis por nós mesmos. Algumas pessoas não querem nosso auxílio, simplesmente o recusa. Se trancam naquilo que acreditam ser o marco da vida e de lá não saem nem por uma porra. O importante é fazermos nossa parte. Colocamos o quebra vento para amenizar o frio delas e assim estamos cuidando daquilo que nos importa. Brigar contra essa repulsa acaba ferindo o sentimento de livre arbítrio que Deus deu a cada um, e também desgasta pouco a pouco nossa esperança. Não podemos acabar com ela, mas podemos amenizar a dor. Se isso é o mais próximo que podemos chegar do auxílio, então é o que faremos. Ainda citando St. Exupery, é preciso suportar duas ou três larvas para que possamos ver as borboletas.

Obrigado Pequeno Príncipe =]

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

In my life ♫



Apenas agora compreendo realmente essa música que sempre admirei. Lugares e pessoas vem e vão. Algumas ficam. E tenho sorte de ter ao meu lado pessoas que amo, e que vou ter gratas lembranças mais tarde. Lugares tem me marcado pelo simples fato de ter ao meu lado ótimas companhias. E quando saio, fico desesperado para levar comigo algo que me lembre sempre que estive ali, para não perder nunca a sensação de estar com pessoas especiais. Nem sempre consigo levar uma evidência física, mas fica tudo guardado no fundinho das minhas lembranças. Ali envelhecerá, mais nunca será esquecido.

"Though I know I'll never lose affection
For people and things that went before,
I know I'll often stop and think about them,
In my life I'll love you more."

Pai...

Apesar de tudo, eu não seria o que sou hoje se não fosse por você. E sou grato por isso. Provavelmente você nunca vai chegar a ler esse post, mas fica aqui meus sentimentos.

Obrigado!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

O palhaço do circo sem futuro (II)

"Sou palhaço do circo sem futuro
Um sorriso pintado a noite inteira
O cinema do fogo
Numa tarde embalada de poeira"

O ônibus deixava Juan a duas esquinas do seu trabalho. Seu percurso sempre era feito guiado pela penumbra de seus olhos fechados. E era nessa penumbra também que Juan sobe as escadarias que o leva ao terceiro andar daquele edifício. A única coisa que ele percebia pelo seu caminho é a música que tocava em seu fone de ouvido, que dizia: "Os Homens aprenderam com Deus a criar e foi com os Homens que Deus aprendeu a amar".

Parado em frente à porta corta fogo que indicava o terceiro andar, Juan quase que vê um espelho a sua frente e começa a se ajeitar. A camisa amassada pelo trajeto no coletivo é alisada e esticada buscando um impecável que nunca alcançará. Refaz o nó na gravata e alcança a simetria perfeita que nem existe. Juan está pronto pro próximo embate.

Com as mãos em uma das alças da mochila, cabeça baixa e olhos semiabertos, Juan atravessa um mar de mesas até chegar a sua, que assim como o banco no ônibus, era a última. Apesar de dizer não se importar, ele retira o fone de seu ouvido direito, que pensa ele ser com qual ele escuta melhor e atravessa aquele corredor formado por mesas e pessoas. No caminho escuta algumas saudações: "Opa, Oi, E ae?!, Bom dia cara". Ele nem se preocupa em olhar para as pessoas, apenas movimenta a cabeça como um sinal de aprovação. Assim, pra ele, estava retribuindo aos cumprimentos de seus colegas.

Se para Juan a defesa era o melhor ataque, a batalha estava ganha a partir do momento em que ele alcançava sua mesa. E sentava ali, assim como no ônibus. Em um lugar onde poderia observar todo mundo, mas não poderia ser observado...

quarta-feira, 14 de julho de 2010

O palhaço do circo sem futuro (I)

"Tudo começou quando o filho morria de vergonha por que o pai era palhaço de um circo sem futuro. E ele cresceu sem dizer pros amigos onde o pai trabalhava. Sempre muito envergonhado, cresceu com a vida muito amargurada. Se formou em outra coisa. Um certo dia, recebe a notícia que o pai está no leito de morte. Ele corre lá, entra no quarto, tira a gravata, tira o paletó, se ajoelha e diz:

_Pai, me ensina a ser palhaço?...Pai, me ensina a ser palhaço?
_Isso não se ensina, seu bosta."

Não era nada fácil para Juan acordar cedo todos os dias e ir para o trabalho. Talvez por isso ele brincava todos os dias com Crono embaixo das cobertas, arriscando sempre que o tempo passasse e se esquecesse dele. Ele quase nunca tomava café da manhã. Ao escolher desafiar o tempo, ele perdia a oportunidade de comer o bom e velho pão com salame acompanhado de um copo de suco artificial, todas as manhãs.

Chegava então a hora de pegar ônibus, e para Juan, chegava a hora de sua primeira batalha diária. Esperar o ônibus sozinho, no frio e em um lugar estranho nunca foi um problema pra ele. Mas a partir do momento em que o ônibus apontava a esquina, o coração de Juan, parecia disparar.

Assim que entrava no ônibus, pagava ao trocador o valor absurdo da passagem, que também não era um problema pra Juan. Passava a roleta, sempre de cabeça baixa. Pra seu desconforto, o ônibus começava a se movimentar antes que ele pudesse se acomodar. Juan então teria que se apoiar nos bancos. E levantar a cabeça...isso sim era um problema pra Juan.

Ele erguia os olhos vagarosamente, imaginando, antes que pudesse fitar, cada pessoa que ali estava, cada olhar de repulsa que receberia, cada olhar de pena, de curiosidade, de desprezo e de chacota. Armava-se então com sua espada inconsciente e encarava cada passageiro como abutres que queriam se alimentar de todo seu medo e sua desconfiança. E a cada olhar que dava, Juan parecia deferir golpes fatais, que desviava todo sentimento que o olhar de alguém poderia trazer, e ainda furava-lhe os olhos como troco.

Dessa maneira ele atravessava todo o ônibus. Só assim então, sentava no canto da ultima sequência de cadeiras, se blindando de todos os olhares que caía sobre qualquer um que entrasse no ônibus. Para Juan, uma ameaça. Dali era só puxar o barbantinho do sinal. Dali era só levantar e descer pela porta de trás. Agora, precisava apenas chegar ao trabalho, lugar onde uma nova batalha se iniciaria. Juan então fechava seus olhos e se punha a ouvir música. Mas os fechava com força, como se afiasse seus olhos, sua arma, para a nova peleja que virá...

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Sigo o Som ♫



Permanentemente mutável
Pacificamente amigável
É o meu estado e como eu ajo
Mesmo que você me agrida
Eu sei que erra também quem revida
E onde eu vou não existe a razão

Fortes são aqueles
Que transformam em luz o que é escuridão

Sigo o som da Sua voz
Que me faz ouvir melhor
A redenção virá pra todos
Porque todos são um só

Coloridamente infindável
Estaticamente dançável
É a folha verde e a gota linda
Embora o seu conceito não mude
Espero que você não me julgue
Porque eu jamais vou te julgar

Felizes são aqueles
Que não vêem fronteiras para se expressar

Sigo o som da Sua voz
Que me faz ouvir melhor
A redenção virá pra todos
Porque todos são um só

Sem comentários por hoje...

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Artista Desconhecido - Musica Desconhecida

Então é assim que termina?
Com um lamento ao invés de uma explosão
Eu não posso ampará-lo verdadeiramente
Quando estou preocupado com a fumaça ao invés de apagar o fogo

E se nós trabalharmos nisso
as chances são limitadas
Nós permaneceríamos por aí (around)
Para ninguém é melhor
(melhor dizer) adeus

Nós seríamos amigos
Se tentássemos novamente
Eu fico com o segundo lugar
Apenas para terminar a corrida
Para nenhum de nós é melhor
(melhor dizer) Adeus.

Little Joy - No One's Better Sake

É, amigos...o orgulho é mesmo uma coisa muito inutil. Eu acho. Ao lado do medo, é o sentimento que mais nos faz perder tempo e oportunidades na vida. Teimamos em não deixar a ferida fechar, pelo simples fato de não aceitar ter tomado o golpe. Nos vemos como invencíveis as vezes. Esquecemos que somos meros mortais. Eu tenho tentado abrir mão das coisas que eu apreciava antigamente. Eu adorava posar de Don Corleonne, um cara inatingível, temido e, se não tivesse certo de tudo que fazia, pelo menos deixava parecer. Mas eu tinha me esquecido que ele foi baleado pelas costas quando foi comprar laranja. Não tem como ser blindado, estamos sujeitos a todas as sensações e emoções do mundo. Você vai ser aquilo que conseguir sobreviver a tudo isso. Não o que demonstra ser. As máscaras vão cair e aí pode ser tarde demais para se moldar novamente. As vezes seu orgulho apenas diminui aquilo que você é quando a intenção é justamente o contrário. Não vale a pena. Agora estou correndo atrás de todos os carros que já foram, de tudo que já passou. Que eu chegue em segundo, mas que eu termine essa corrida =]

"[...]Porque eu já vi que você
é bem mais do que isso que
deixa transparecer."

Obrigado, amiga!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

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