sábado, 27 de setembro de 2008

Noites de risos



As carretas do parque agora estão paradas
Ali na rua da estação central
Será que veio a montanha russa?
Será que dessa vez eu vou no trem fantasma?

Dentro do ônibus as crianças já planejam
E suas mães fazendo a conta com seus extratos
Junto com o parque vêm as luzes, a música
E a estação central que era escura e fria
Fica iluminada agora e divertida

Agora são alguns meses de parque
Alguns meses de gritos e risos
Enquanto isso no rádio toca a música
"deixa eu brincar de ser feliz,
deixa eu pintar o meu nariz"
Porque pelo menos nesses meses
Nem todo carnaval tem seu fim!

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Vida Avenida






Em qualquer dia que não seja hoje
Em qualquer noite que não seja dia
A vida corre como avenida
E em duas pistas é dividida
Uma é a pista de volta
Aquela pista perdida
A outra é a pista de ida
Que por sua vez é muito mais comprida...


Os buracos passados
Que não me pararam
Me mostra o caminho
Que eu devo seguir
Sem retrovisor
Cade meu farol?
Em outros buracos
Eu teimo em cair


Mas num carro antigo
Até mesmo fodido
Encontro abrigo
E uma direção
A vida avenida
O caminho secreto
Me leva à metrópole
Da perfeição